24 de set. de 2012

De volta à Lua


Em 20 de Junho de 1969, a missão Apollo 11 levou o Homem à Lua pela primeira vez.
O NASA Lunar Reconnaissance Orbiter está conduzindo a NASA de volta à Lua.




Armstrong, Collins e Aldrin   




Missão Apolo 11








Lunar Reconnaissance Orbiter
O objetivo primário do NASA Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO) é conduzir as investigações para o preparo de futura exploração lunar.
Especificamente o LRO procura lugares seguros para pouso, locais de recursos potenciais, com atenção especial à possibilidade de àgua em forma de gelo, e caracterizar os efeitos da exposição prolongada ao ambiente de radiação lunar.
Em adição à essa missão exploratória, o LRO também retorna dados científicos ricos para a compreensão da topografia da Lua e sua composição. 
Sete instrumentos científicos compõe o LRO, nos enviando imagens, topografia, temperatura e outros dados.
Lançado com o LRO, o Lunar CRater Observation and Sensing Satellite (LCROSS), satélite parceiro para pesquisa de àgua em forma de gelo na Lua.


Base da Apollo 11, primeira vez o Homem na Lua.
Imagem capturada pela camera do LRO,  a 
24 km (15 miles) de altura da superfície lunar. Clique para aumentar.
Lunar Module (LM), Passive Seismic Experiment Package (PSEP), Laser Ranging RetroReflector (LRRR), cobertura descartada do LRRR




From the Earth to the Moon”  é produzido a partir de um álbum integrado de imagens lunares e mensurações topográficas. O video não é uma sequencia de animação ou renderização artística da Lua.  
A maior parte das imagens e dados topográficos foram obtidos pelo NASA Lunar Reconnaissance Orbiter (LRO), em particular, pelos times da NASA Lunar Reconnaissance Orbiter Camera (LROC) e do Lunar Orbiter Laser Altimeter (LOLA), e renderizados por Robert Kooima em Louisiana State University, e pelo Goddard Space Flight Center Scientific Visualization Studio.








23 de set. de 2012

Noite Internacional de Observação da Lua 2012 - International Observe the Moon Night 2012


     O equinócio da primavera chegou acompanhado por uma frente fria polar derrubando a temperatura de 41°C / 105,8°F em 19  de set (Ocultação de Marte pela Lua - 19 set 2012 - Rio de Janeiro) para 16°C / 60,8°F, na noite de 22 de setembro de 2012, nublando os céus do Rio de Janeiro e nos deixando com a sensação de termos sido "pasteurizados".
Por brevíssimo intervalo de tempo, entre nuvens, tivemos a oportunidade de participar em da Noite Internacional de Observação da Lua 2012 - International Observe the Moon Night 2012.
Todos sob a mesma Lua e em Tributo a Neil Armstrong, o primeiro Homem a pisar na Lua, missão Apollo 11, 1969.





Veja o álbum completo na Galeria de Witchie Air On Space

   


InOMN - Cetificado de Participação - Equipe de Witchie Air



19 de set. de 2012

Ocultação de Marte pela Lua - 19 set 2012 - Rio de Janeiro

Num anoitecer quente e abafado para o final do inverno, mesmo para o Rio de Janeiro (durante o dia a temperatura máxima registrada foi de 41°C / 105,8°F), capturamos imagens, em nosso observatório, da ocultação de Marte pela Lua.


Momento inicial
Momento inicial. Escala de Cinza.

Após a ocultação.




    

  
Veja todas as imagens nosso Álbum de Wichie Air on Space

17 de set. de 2012

Sol em atividade - Rio de Janeiro

Com a mesma técnica descrita em Áreas ativas do Sol vistas do Rio de Janeiro, obtivemos novas fotos, mais esclarecedoras.
Com dois dias de intervalo entre as fotos iniciais é evidente o movimento solar.
Note que o relevo em primeiro plano desloca-se em relação às fotos obtidas anteriormente.
Clique para ampliar.

ATENÇÃO: VOCÊ PODE FICAR CEGO. JAMAIS OLHE DIRETAMENTE PARA O SOL. BINÓCULOS, LUNETAS, TELESCÓPIOS, ETC... DEVERÃO TEM FILTROS PRÓPRIOS.

Imagem Original 17 set 2012



Imagem em escala cinza 17 set 2012

Visite nossa galeria em Witchie Air On Space

15 de set. de 2012

Áreas ativas do Sol vistas do Rio de Janeiro

Active Sun Areas: Rio de Janeiro´s view by Witchie Air On Space

Imagens obtidas pelo observatório de Witchie Air mostrando Áreas de Atividade Solar. 
A atmosfera nublada funcionou como um filtro natural dos raios solares, permitindo a captura da imagem diretamente de uma luneta terrestre por uma camera digital simples.
O Sol se põe por detrás da cordilheira que separa a região de Itaguaí de Angra dos Reis na Costa Verde, sul do litoral do Rio de Janeiro, o recorte do terreno está em primeiro plano.
Na imagem à esquerda foi processada transformando-se a imagem original colorida (RGB: vermelho, azul e verde) em escala de cinza, onde a seta aponta a maior das áreas.
Veja a imagem original em nosso álbum e ache a outra área.
Veja nossa galeria de astrofotografia:
 Witchie Air On Space

Saiba mais: 
As explosões solares e o apagão das comunicações


ATENÇÃO: VOCÊ PODE FICAR CEGO. JAMAIS OLHE DIRETAMENTE PARA O SOL. BINÓCULOS, LUNETAS, TELESCÓPIOS, ETC... DEVERÃO TEM FILTROS PRÓPRIOS.

8 de set. de 2012

Teletransporte: os passos da ficção à realidade

Transporter na série original



Muitos conhecem a idéia do teletransporte através da série Star Trek, Jornada nas Estrelas, que na data de hoje, faz aniversário de 46 anos da estréia de seu primeiro episódio em 1966.
Baseada em contos escritos por Gene Roddenberry onde o Capitão Kirk, Sr. Spock e Dr. McCoy se movimentavam de sua nave para a superfície de um planeta ou para outras naves com uma facilidade incrível e com baixo custo de filmagem, pois era um truque cinematográfico fácil de fazer, muito mais barato que construir a maquete de uma pequena nave.
Ainda estamos longe de tornar esta idéia em realidade, porém já realizamos o teletransporte quântico.

File:Transporter3.jpg
O painel do transporter em Star Trek: Voyager

O teletransporte quântico é uma tecnologia que permite o teletransporte de informação, como o spin ou a polarização (não existe transporte de energia ou de matéria) por meios exclusivamente quânticos, que independem de meios de transmissão.
O teletransporte de informações foi proposto pela primeira vez em 1993 por físicos teóricos que trabalhavam para a empresa IBM, utiliza um efeito da mecânica quântica chamado de entrelaçamento quântico, pelo qual partículas subatômicas que passam por processos quânticos mantêm um tipo de associação intrínseca mesmo depois de separadas, à semelhança do fenômeno de ressonância, mas teoricamente independente da distância.
O exemplo mais citado é o de duas partículas criadas conjuntamente que assumem spins opostos, e ao se modificar o spin de uma, o spin da outra também se modifica, mesmo que elas estejam separadas.
A tecnologia tenta usar esse efeito para telecomunicações ou armazenamento de informação num possível computador quântico.


Laser da Estação Ótica de Terra 


Uma experiência da ESA bate o recorde de teletransporte quântico
7 Setembro 2012
Uma equipe internacional de investigação utilizou a Estação Ótica de Terra (Optical Ground Station) da ESA, no Observatório de Teide, em Tenerife, para estabelecer um novo recorde de distância em teletransporte quântico, reproduzindo as características de uma partícula de luz a 143 quilómetros de distância.
Investigadores da Áustria, Canadá, Alemanha e Noruega, com financiamento da ESA, conseguiram transferir as propriedades físicas de uma partícula de luz, um fóton, a outra partícula mediante teletransporte quântico, estabelecendo assim um vínculo que cobre os 143 Km que separam o telescópio Jacobus Kapteyn, na ilha de Las Palmas, nas ilhas Canárias, e a Estação Ótica de Terra da ESA em Tenerife.
Os resultados estão publicados esta semana na revista científica Nature.
Antes disso, as duas partículas devem 'entrelaçar-se'. Uma vez feito isto, a medida de uma determinada propriedade física, como a polarização ou o spin, irá gerar o mesmo resultado nas duas partículas, independentemente da distância a que se encontram e sem que se transfira fisicamente qualquer outro sinal entre elas. 
 
 
Imagem de satélite das Ilhas Canárias

Uma equipe internacional de investigação recorreu à Estação Ótica de Terra (Optical Ground Station) da ESA no Observatório de Teide, em Tenerife, para estabelecer um novo recorde de distância em teletransporte quântico, reproduzindo as características de uma partícula de luz a 143 quilómetros de distância.
O teletransporte quântico não é uma cópia, no sentido mais estrito do termo, uma vez que o ato de transferir informação de uma partícula a outra destrói a partícula original –as suas características transferem-se à partícula entrelaçada.
Albert Einstein referiu-se ao fenómeno do entrelaçamento quântico como uma "assustadora ação à distância", mas trata-se de um fenómeno físico documentado e fundamental para futuras gerações de computadores ultra-potentes, baseados no teletransporte de bits quânticos ou ‘qubits’. Também é essencial em sistemas invioláveis de comunicação encriptada.
"Este efeito encurta o caminho até às comunicações quânticas a longa distância", explicou Eric Wille, supervisor do projeto para a ESA.
"O primeiro teletransporte quântico aconteceu em condições de laboratório. O desafio aqui foi manter o entrelaçamento entre os dois fótons a uma distância de 143 Km, apesar das perturbações das condições atmosféricas".
A experiência teve de ser desenhada com o máximo cuidado, pois exigia uma relação sinal-ruido muito baixa.

Criando fótons entrelaçados 

Instalaram-se detetores de  fótons  muito sensíveis e sincronizaram-se os relógios nas estações de origem e de destino com uma precisão de 3.000 milionésimas de segundo.
Com isto os investigadores asseguravam-se de que se detetavam os  fótons corretos - a precisão máxima que proporcionava o sinal GPS é de 10.000 milionésimas de segundo.
As equipes tiveram que esperar quase um ano, depois da falha de uma primeira tentativa devido ao mau tempo.
Os dois telescópios estão localizados em terreno vulcânico, a 2.400 metros de altura, e devem fazer frente a condições meteorológicas duras para este tipo de medidas, como vento, chuva, neve e tempestades de pó.
A experiência aconteceu finalmente em maio passado e conseguiu-se estabelecer um novo recorde quanto à distância do teletransporte.
"O passo seguinte será conseguir o teletransporte com um satélite em órbita, para demonstrar que a comunicação quântica é possível a uma escala global", disse Rupert Ursin, da Academia Austríaca de Ciências.
A campanha de medição entre ilhas aconteceu no âmbito do Programa de Estudos Gerais da ESA para demonstrar que é possível o teletransporte quântico para futuras missões espaciais.


Fontes: 



1 de set. de 2012

Lua Azul vista do Rio de Janeiro - 31/08/2012

A Lua Azul é, no folclore moderno, a segunda lua cheia no mesmo mês.
Essas imagens são da Lua Azul de 31/08/2012 vista do Rio de Janeiro.
Imagens obtidas e processadas pelo observatório de Witchie Air.







Veja nossos outros álbuns em: Galeria de Witchie Air On Space

Saiba mais em: The August 31, 2012 full moon is a Blue Moon